Há alguns minutos atrás preparávamos os últimos detalhes para entrar no ar com o programa "Em Debate". Concluíamos a ordem da cada um, preparávamos mais ou menos as falar, o tempo, os sinais que uns fariam para os outros e aqueles pequenos detalhes
que surgem com o nervosismo da espera. Assim que recebemos nosso entrevistado, Nilton Aneli, nos dirigimos ao laboratório e ficamos aguardando.
O nosso assunto era o Crack e tínhamos bastante conteúdo. No primeiro Bloco, apresentaram-se Bárbara, como âncora, Gabriela Brasil, Fernanda e Vitória. O restante do grupo, me incluindo nessa parte, ficou atrás das câmeras auxiliando o pessoal. Eu tive o prazer de manusear a câmera, foi um momento muito bom, pois sempre gostei de fotografar e filmar. O professor Pellanda foi o meu instrutor nesse momento para que eu fizesse tudo certo.
O entrevistado, assim como as meninas, se saíram muito bem. O tempo foi certinho, as perguntas foram bem feitas, não deu par perceber nervosismo e para deixar ainda mais especial, Nilton ficou tão emocionado por estar falando de um assunto tão terrível que, ao narrar uma parte de sua participação no combate ao crack, se emocionou e chorou.
Ficar atrás das câmeras foi superlegal; entrar no ar pela primeira vez, contudo, foi uma experiência maravilhosa que me ensinou muitas coisas. Além disso, foi emocionante demais. O Lucas era o âncora do segundo bloco. Além dele, participamos do debate, eu, a Bruna e a Mariana. Por estar mais perto deles do que do primeiro grupo, pude perceber seus nervosismos, hesitações e sentimentos. Eu não estava nervosa no início. Mas assim que abri a boca para falar fiquei muito ansiosa. E logo comecei a sentir minha perna tremer, hahaha.
Apesar de tudo, falamos todos muito bem. A única coisa que deu um pouco errada foi no finalzinho, mas acredito que não tenha transparecido muito. Foi quando a Fê me fez um sinal de que tínhamos três minutos. A Mariana e o Lucas me olharam e eu entendi que eles não tinham mais o que falar (entendi errado, por sinal) então eu fui falar, mas fiquei tão assustada com medo que fizéssemos feio e que o assunto tivesse terminado que esqueci e dei uma "gaguejadinha". Mas acredito que não tenha sido tão perceptível para quem vê o programa, pois a sensação é sempre maior do que o acontecimento em si nessas horas.
Conseguimos concluir as duas partes com o tempo certo e o grupo está de parabéns. Se não fôssemos tão dedicados, ainda que esta semana tenha sido a maior correria por conta do final do semestre repleto de provas e trabalhos, não teríamos nos saído tão bem.
Foi um prazer, novamente, trabalhar com vocês. Foi ainda melhor que no rádio. Espero, como já disse no outro post, que possamos fazer mais trabalhos juntos.
Vívian de Melo Lengler
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